Curiosidades

Cães: Por que cheiram o rabo uns dos outros?

Porque tudo o que um cão precisa saber de outro está no ânus. Lá se encontram as glândulas anais, que produzem um líquido de cor castanha de dor muito forte. Veterinários afirmam que esse cheiro fornece a outros cachorros informações preciosas, como a raça, se é macho ou fêmea e, especialmente, o estado de espírito do animal. É uma espécie de carteira de identidade do animal.

Os cães se comunicam pelo olfato de duas maneiras: pela eliminação de aromas específicos nas fezes, urina ou secreções glandulares e também pelo cheiro de seu próprio corpo. Essa comunicação usa mensagens químicas chamadas de feromônios.

Cachorros muito submissos costumam tapar completamente suas glândulas anais, para evitar que os outros sintam seu cheiro. Ou seja, saem por aí literalmente com o rabo entre as pernas (daí a famoa expressão em português). O contrário também é verdadeiro, ou seja, quando um cão deseja demonstrar autoridade, levanta o rabo para exalar mais cheiro.

Nos grupos, é através desse processo que a a identificação do líder é feita. O animal abana o rabo para mostrar que é o dono do pedaço. Entretanto, se não existe relação de liderança, eles se cheiram, reconhecem-se, mas não abanam o rabo.

Extraído do site http://www.terra.com.br/



Por que na Inglaterra se dirige pela esquerda?

Essa convenção de trânsito é seguida não apenas no Reino Unido (Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda), mas também em várias de suas ex-colônias - como Índia, África do Sul, Austrália e Nova Zelândia - e no Japão. Sua origem remonta à era medieval, quando a circulação a cavalo se dava pela esquerda para deixar a mão direita - a mesma que a maioria das pessoas usava para manusear a espada - livre em caso de luta. Para completar, em 1300 o papa Bonifácio VIII determinou que todos os peregrinos com destino a Roma deveriam se manter no lado esquerdo da estrada, para organizar o fluxo. Esse sistema prevaleceu até o século XVIII, quando Napoleão inverteu tudo, supostamente por ser canhoto, mas também para facilitar a identificação de tropas inimigas à distância. As regiões dominadas pelo imperador da França aderiram ao novo modelo de tráfego, enquanto o império britânico permaneceu fiel ao sistema medieval.
Desde então, dirigir pela pista da esquerda tornou-se uma questão de honra para a Inglaterra - tanto que, em 1859, um ministro inglês, em viagem ao Japão, conseguiu convencer o país a adotar o sistema de trânsito de seu país. Já os Estados Unidos, ansiosos para se desfazerem da herança cultural dos antigos colonizadores, adotaram o lado direito. Com o domínio mundial da indústria automobilística americana, o modelo napoleônico tornou-se padrão em quase todo o planeta. O último país a fazer a mudança foi a Suíça, em 1967.